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Fim do horário de verão: como manter a qualidade do sono e a produtividade


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Neste domingo, dia 16 de fevereiro, terminou o horário de verão 2013/2014. A medida, que tem como objetivo um maior aproveitamento da luz solar e evitar a necessidade de mais investimentos em geração e transmissão de energia, é adotada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Nesses estados, os relógios foram atrasados em uma hora à meia-noite de sábado (15) para domingo (16) de fevereiro.

O adiantar de uma hora nos relógios por 119 dias significa uma economia, estimada pelo governo federal, de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos e de R$ 400 milhões sem o acionamento de usinas térmicas. Mas as diferenças não são apenas econômicas: o horário de verão mexe também com o horário biológico da população. São diversos os comentários, tanto sobre aumento de sono quanto sobre insônia, ou até mesmo não sentir fome na hora que seria do almoço.

Segundo Renata Federighi, consultora do Sono da Duoflex, esse conflito é normal. “Esta mudança, tanto no começo quanto no fim, ocasiona em muitas pessoas sintomas como irritabilidade, estresse, baixa produtividade, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau humor, alteração do apetite e diminuição na capacidade de concentração”, explica.

Portanto, chegando ao fim do horário de verão, as pessoas novamente devem sentir a diferença. E os problemas de sono afetam diretamente a produtividade nas tarefas diárias.

Para identificar os problemas de sono, é importante estar atento aos seguintes sintomas:

– Dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo (insônia);
– Problemas para conseguir manter uma rotina regular de sono;
– Dormir em momentos inapropriados;
– Ter sono em excesso;
– Apresentar comportamentos anormais relacionados ao sono como ronco, movimentação excessiva das pernas, sono fragmentado e acordar com dores de cabeça freqüentes.

“A privação do sono pode comprometer a saúde e, consequentemente, a rotina do indivíduo, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como o hormônio do crescimento (GH), cuja produção ocorre durante a primeira fase do sono profundo; a leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade; a serotonina, substância responsável pela sensação de prazer, entre outros”, explica Renata. A falta de sono, em curto prazo, pode causar dores no corpo, cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Com o passar dos meses, a regularidade dos horários faz com que o relógio biológico se adapte. Por isso, é importante seguir a rotina nos horários do relógio para dormir e acordar.

De acordo com Renata, para que o indivíduo não sinta exaustivamente o fim deste horário, o mais indicado é organizar a rotina aos poucos e manter sempre a disciplina. A adoção de algumas medidas simples para dormir ajudam a manter o sono em ordem e evitar que a saúde seja comprometida:

:: O primeiro passo para manter o sono em dia é respeitar o relógio, ou seja, tentar seguir a rotina normalmente, sem considerar o final do horário de verão. Se a pessoa  costuma dormir às 23h, então deve tentar fazer o mesmo depois da mudança de horário, por mais que sinta sono mais cedo. Manter a regularidade faz com que o relógio biológico se adapte mais facilmente. Quando se dorme, há alterações psicológicas e hormonais que dependem de uma boa noite de sono;

:: Deve-se escolher um ambiente com temperatura agradável, silencioso e escuro. A luz prejudica os ciclos biológicos e interrompe a produção hormonal (cortisol e melatonina), causando a sensação de cansaço pela manhã;

:: O melhor  é dar preferência a caminhadas ao ar livre no final da tarde para se expor à última luminosidade do dia. Isso ajudará a atrasar o início da sonolência no começo da noite;

:: Outra dica é escolher o travesseiro mais adequado ao seu biótipo e postura ao dormir. O travesseiro deve preencher completamente o espaço existente entre a cabeça e o colchão, formando um ângulo de 90° no pescoço, mantendo coluna cervical e lombar sempre alinhadas. E a posição para dormir, de preferência, é de lado, com as pernas semiflexionadas e mantendo um travesseiro baixinho entre elas para evitar a rotação da coluna e os atritos entre os joelhos e os tornozelos;

:: Um sono reparador mantém a saúde em dia, melhora a disposição e o desempenho das atividades intrínsecas para qualquer indivíduo. A pessoa deve procurar descansar, pelo menos, de sete a oito horas. Isso contribui para o funcionamento normal do cérebro e para os processos de memória;

“A mudança no organismo por conta do horário é inevitável, entretanto, dentro de alguns dias ou semanas (dependendo de cada indivíduo) a ordem temporal interna será restabelecida”, garante Renata.

 

Fonte: Pense Empregos

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