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8 dicas para usar o 13º salário e começar 2016 no azul


13-terceiro

Qualquer hora é hora para organizar sua vida financeira, mas quando entra uma graninha extra a tarefa fica mais fácil. Por isso, o 13º salário pode ser um ótimo impulso para colocar suas finanças nos trilhos e começar 2016 com o pé direito.

Veja a seguir as dicas de especialistas para tirar um bom proveito do seu 13º salário e começar o ano em paz com seu orçamento.

1 – Quite suas dívidas

Com juros altos, as dívidas sempre têm um caráter de urgência grande. Por isso, se você tiver algum débito em aberto, esse será o primeiro destino do seu décimo terceiro. “Algumas pessoas dizem que não podem sacrificar o Natal para pagar as dívidas, mas quando elas se endividaram lá atrás elas também deixaram de fazer esse sacrifício”, diz o consultor financeiro André Massaro.

Se o prazo de vencimento de um pagamento expirar, no dia seguinte a empresa que prestou o serviço pode informar aos órgãos de proteção ao crédito que existe um débito em atraso.

Cabe a esses órgãos enviar uma carta de notificação de débito ao cliente para informá-lo sobre a pendência. Se em 10 dias, contados a partir da data do envio da carta, a conta não for paga o consumidor pode ser incluído nos cadastros de inadimplência, que tornam o seu nome sujo.

As dívidas prioritárias devem ser aquelas com juros mais altos, cuja velocidade de crescimento do montante é maior, ou aquelas que podem gerar cortes de serviços.

2 – Se o benefício for alto, aproveite para abater parcelas de financiamentos

“Se existe um financiamento imobiliário, vale a pena direcionar dinheiro pra antecipar parcelas”, recomenda André Massaro. Só faria sentido investir o dinheiro em vez de pagar uma dívida se a taxa de juros paga na aplicação fosse maior do que a taxa de juros da dívida, uma vez que o valor aplicado cresceria em velocidade maior do que o débito.

No entanto, se o orçamento estiver apertado e for preciso usar o benefício para pagar despesas do início do ano (veja o tópico quatro) não vale a pena abater parte do financiamento para depois contrair novas dívidas.

3 – Se a dívida for muito alta, negocie antes de queimar o 13º

Caso a dívida seja muito alta, o 13º salário pode não fazer nem cócegas. Se o dinheiro não cobrir a dívida toda, com o efeito dos juros compostos o débito pode crescer de novo e o benefício pode ter sido usado em vão.

Se os juros tiverem elevado a dívida de forma que ela tenha se tornado impagável e as taxas forem muito altas, vale a pena renegociar com o banco a redução dessa dívida antes de pagá-la

4 – Faça uma reserva para as despesas do início do ano

Fazer uma provisão para os gastos de início de ano, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar pode soar repetitivo. Mas, mesmo sabendo que esses gastos chegam e pesam bastante no início do ano, nem sempre o décimo terceiro é guardado.

“É importante fazer uma reserva para ficar líquido no começo do ano. Para isso, o dinheiro pode ser investido na poupança mesmo, porque ele vai ser resgatado no curtíssimo prazo”, diz Massaro.

5 – Inicie um investimento

Se você não tem investimentos e o seu objetivo é mudar sua vida financeira em 2015, as aplicações devem vir antes das compras de Natal.

O primeiro passo para qualquer projeto de investimento deve ser a formação da reserva de emergência, uma poupança que possui o equivalente a pelo menos seis meses da sua renda e serve para cobrir situações extraordinárias, como a perda do emprego ou um problema de saúde na família.

“Estamos em tempos difíceis e existem muitas dúvidas sobre o futuro da economia. O desemprego pode subir e em vista dessas incertezas é importante usar o 13º para fazer reserva”, diz André Massaro.

O dinheiro da reserva deve ser investido em produtos de renda fixa com alta liquidez, ou seja, que permitam o resgate a qualquer momento, já que o dinheiro pode precisar ser usado de uma hora para outra.

Por isso, especialistas recomendam investir em produtos como fundos DI, fundos de renda fixa, CDBs sem prazo de carência e até mesmo na poupança, que apesar de não ter um alto rendimento, será a aplicação com mais facilidade de resgate.

6 – Pague a viagem do final de ano

Se você já reservou parte do 13º salário para as despesas de início de ano e os investimentos estão em ordem, os gastos das viagens de fim de ano podem ser uma forma inteligente de usar o benefício.

“Especialistas da área de finanças comportamentais [estudo das emoções por trás das decisões financeiras] já fizeram pesquisas que mostram que fazer dívidas com viagem não é bom negócio porque é uma experiência em que se consome tudo no momento e só ficam memórias. Como não é algo palpável, se continuamos pagando algo que não usamos mais isso gera um sentimento de culpa”, diz Massaro.

7 – Combine com a família um Natal alternativo (se possível) e gaste menos

Os preços são formados de acordo com a oferta e a demanda, por isso não existe muito segredo: como a demanda aumenta no Natal, a alta dos preços é um movimento certo.

Para driblar os preços altos, André Massaro sugere que a família converse sobre a possibilidade de trocar presentes mais para frente. “Se a família não tiver crianças, ou se for um casal, deixar os presentes para janeiro ou fevereiro pode ser um bom negócio”.

Adriana Rodopoulos, economista com especialização em psicologia econômica, diz que a estratégia pode ser boa não só pelas promoções, mas porque no final de ano nos sentimos mais tentados a gastar. “Se a criança já é um pouco mais velha, vale a pena mostrar a economia que a família terá se esperar um pouquinho. A celebração, seja ela qual for, não pode ser confundida com um frenesi de consumo”, diz.

8 – Consuma com inteligência

Mesmo diante de tantas outras recomendações, usar o 13º também para as compras não é nenhum crime, sobretudo se a situação financeira estiver sob controle. “Hoje vivemos uma situação na qual muitas pessoas estão endividadas, então se a pessoa não tem dívidas e já organizou seus compromissos de começo ano, ela está ‘abençoada’ e pode ir para o consumo”, diz Massaro.

Mas, ao usar o benefício para as compras, busque fazê-lo de forma consciente. Ao se planejar com antecedência, por exemplo, é possível usar a criatividade para dar um presente diferente, sem que seja preciso gastar rios de dinheiro. Portanto, evite deixar os presentes para a última hora, quando suas únicas opções podem ser ir ao shopping e gastar mais dinheiro para comprar a única opção disponível no momento.

“Até o próprio ambiente dos shoppings e de lugares como a 25 de Março ficam muito cheios e tudo fica muito confuso. Aquelas músicas de fundo, a iluminação de Natal, tudo isso afeta nossa capacidade cognitiva de organização e raciocínio e acabamos consumindo mais”, diz Adriana Rodopoulos.

Ela afirma que muitas pessoas passam dos limites porque pensam no curto prazo. “É como se a gente não comprasse agora nunca mais tivesse a chance de comprar. As propagandas fazem muito isso e dizem que é a última chance. Essa mensagem de agora ou nunca toma uma dimensão tão grande na cabeça das pessoas que além de gastar o13º elas fazem empréstimos e se endiviam”, afirma Adriana.

Fonte Exame.com

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