O proprietário de uma pequena ou média empresa pode ser um excelente técnico e empreendedor, mas nem sempre tem as habilidades para gerir a equipe. Confunde o seu papel de “dono” e “proprietário” e, com isso, não exercita o que é mais importante: liderar as pessoas de forma que as inspire e as faça colaborar de forma comprometida e motivada.
Com base na sua experiência Alexandre Rangel, especialista em gestão de pessoas, listou as cinco principais características de um bom chefe:
Bons chefes sabem da importância de ter um norte para a equipe, pois a falta de orientação causa confusão entre o grupo. Comunicam claramente os objetivos e as metas. Trabalham com foco, definindo poucos e importantes indicadores e acompanham os resultados sistematicamente. Sabem que, para planejar, é preciso estabelecer objetivos. Senão, não há o que planejar.
Valorizam o planejamento e sabem como envolver as pessoas nesse processo. Seguem o ciclo básico do gerenciamento: planejar, fazer, comparar e corrigir e, assim, transformam os planos em rotina, sem deixar que as ideias fiquem apenas no papel e sejam guardadas em uma gaveta ou prateleira.
Assumem o papel de treinadores de sua equipe e sabem da importância do feedback no desenvolvimento profissional, pois a falta dele acarreta dúvida nos colaboradores.
Procuram entender o que motiva as pessoas e sabem que não é só dinheiro que gera motivação; conhecem a importância do tratamento pessoal nas relações e reconhecem a inutilidade da bronca. Mais importante: procuram atender às três necessidades básicas das pessoas: ser ouvidas, ser reconhecidas e ter o direito de errar na tentativa de acertar.
Estimulam novas ideias. Usam uma pergunta poderosa: “O que você vai fazer DE DIFERENTE nesta semana para ajudar você mesmo a alcançar seus objetivos?”.
Um chefe que tenha essas habilidades, sem dúvida alguma, será um gestor muito bem-sucedido.
Fonte: Exame.com