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As novas organizações!


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Recentemente, um cliente que havia tomado a iniciativa de demitir-se de uma organização de grande porte, ficou surpresa com os inúmeros e-mails de colegas apoiando sua decisão. Alguns admiravam a sua coragem e admitiam desejar seguir o mesmo caminho. Outras colegas, sabendo do seu plano de empreender, escreveram oferecendo-lhe sociedade, demonstrando uma necessidade urgente de largar o atual emprego.

Diante deste fenômeno, o que podemos observar? Grande parte das empresas, atualmente, estão demasiadamente voltadas para si mesmas. Uma possível consequência desta postura é a perda da conexão com seus valores e seus propósitos, trazendo prejuízos para a comunidade onde estão inseridas. As empresas focam demasiadamente no retorno para os acionistas afastando-se dos demais stakeholders. Outra consequência é o desinteresse e a desmotivação de seus quadros, como visto no exemplo acima, gerando a médio e longo prazos o empobrecimento de toda a cadeia de valor anteriormente criada por estas corporações – incluindo aqueles que mais pretendiam favorecer, ou seja, seus próprios acionistas.

O que podemos colocar no lugar deste modelo autocentrado? Deixar de olhar para dentro e focar no cliente. Antes, as empresas colocavam como sua Visão declarações do tipo: Ser reconhecida como… Difícil prever que no futuro haverá unanimidade sobre esta abstração, ser ou não reconhecida, isto é uma abstração.

O que as organizações, que abandonaram o velho paradigma querem, é realizar algo de verdade, algo que as torne melhor como empresa, lucrativa, moderna e sustentável. Não se trata apenas de uma questão de marketing, trata-se sim de realizar o seu Propósito verdadeiro, e para tal, o foco deve ser dirigido para a necessidade do cliente e usuários. A visão de futuro dessas organizações é concreta, e os resultados que proporcionam aos seus clientes são reais, tangíveis. Assim, a consciência do que têm que ser feito é ampla, profunda e clara, sabe-se em que direção se está caminhando. Uma motivação verdadeira brota desta atitude, estimula-se o empoderamento e a tomada de decisões em todos os níveis, as lideranças também deixam de ser autocráticas e todos assumem a responsabilidade pelo desenvolvimento e fortalecimento de toda a equipe em todos os níveis. O foco agora está lá onde se poder produzir , atender e fazer a diferença para os clientes. A esta conquista, Jan Carlzon, ex-presidente da SAS (Aerolíneas Escandinavas), chamava de “a hora da verdade”! Estas novas organizações compreendem que só poderão servir bem a seus clientes se reconhecerem e buscarem uma relação mais transparente com “todos” os stakeholders, inclusive os acionistas, e toda a cadeia de valores passa a estar integrada.

Estas são as empresas que estão aos poucos conquistando as mentes e corações das novas gerações e serão as que construirão o futuro.

Autores: Hélcio Padrão e José Luiz Ferreira

 

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